anônimo...por ora
Oh! que saudades que tenho...
Da aurora da minha vida,
Da minha infância queridaQue os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueirasÀ sombra das bananeiras,Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias Do despontar da existência!
Respira a alma inocênciaComo perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,O céu - um manto azulado,O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!Que auroras, que sol, que vida,Que noites de melodia
Naquela doce alegria,Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!Oh! meu céu de primavera!Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã.
Em vez das mágoas de agora,Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,Eu ia bem satisfeito,De camisa aberto ao peito,
Pés descalços, braços nus -Correndo pelas campinasÀ roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditososIa colher as pitangas,Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;Rezava às Ave-Marias,Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!Oh! Que saudades que tenhoDa aurora de minha vida (...)
Oh! que saudades que tenho...
Da aurora da minha vida,
Da minha infância queridaQue os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueirasÀ sombra das bananeiras,Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias Do despontar da existência!
Respira a alma inocênciaComo perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,O céu - um manto azulado,O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!Que auroras, que sol, que vida,Que noites de melodia
Naquela doce alegria,Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!Oh! meu céu de primavera!Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã.
Em vez das mágoas de agora,Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,Eu ia bem satisfeito,De camisa aberto ao peito,
Pés descalços, braços nus -Correndo pelas campinasÀ roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditososIa colher as pitangas,Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;Rezava às Ave-Marias,Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!Oh! Que saudades que tenhoDa aurora de minha vida (...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário